 Muito pensei sobre começar minha história nesse espaço virtual.
Muito pensei sobre começar minha história nesse espaço virtual.O que devo dizer? Como devo dizer? Será que tantas dúvidas realmente importam? Creio que não...
A verdade, é que ultimamente, não acho graça no mundo. Tudo anda em branco e preto, sem sal, sem açúcar. O mundo tem estado apático, assim o vejo, assim o sinto.
Eis que numa dessas noites de verão africano, estando eu em São Paulo, Klimt se apoderou de meus transpirados pensamentos.
Lembrei-me de suas ruivas, a “Senhora de chapéu e boá de plumas”.
Ela, com seus olhos semicerrados, carregados de nostalgia, desconfiança e cansaço traduzem todo meu enfado.
Nada de ouro, nada de prata, nada de ornamentos, nenhum exagero típico de Klimt, nada, nada, nada, absolutamente nada do Klimt vienense...do Klimt da Jugendstil.
O Klimt francês é o que traduzia meu momento, o Klimt expressivo, bem Toulouse-Lautrec. O decorativo não existe, apenas pinceladas grossas e visíveis ...e uma paleta sombria.
Apesar de tudo, esta tela me retirou da inércia em que me encontrava.
O cavaleiro dourado, ao fundo, me fez lembrar que a vida ainda é uma batalha e que melhores dias virão.
Devo sair a campo e batalhar por dias mais...dourados e menos...negros.
Imagem: Lady with Hat and Feather Boa
( Dame mit Hut und Federboa)
1909
Óleo sobre tela
69x55cm
Österreichische Museum für Angewandte Kunst
Viena (Aústria)
( Dame mit Hut und Federboa)
1909
Óleo sobre tela
69x55cm
Österreichische Museum für Angewandte Kunst
Viena (Aústria)
 
 
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